Um relatório financeiro divulgado pela Allied no início desta semana trouxe números impressionantes de uma parceria do banco Itaú com a Apple nos resultados da distribuidora. Um programa lançado pelo banco paulista em 2020 chamado “iPhone pra Sempre” foi responsável pela venda de mais de 100 mil iPhones até hoje. O resultado está sendo apontado como um case na visão de futuro da empresa especializada em varejo físico e digital.
O plano do Itaú funciona como um leasing no qual o cliente adquire um dispositivo através de um cartão de crédito do banco, parcelando o bem em até 21 vezes. Ao final do prazo, o financiado pode optar entre devolver seu iPhone e pegar um novo, reiniciando o processo, ou adquirir definitivamente o aparelho, fazendo o pagamento final equivalente a 30% do valor do dispositivo.
O que acontece com os iPhones devolvidos?
Fonte: Shutterstock/Reprodução.Fonte: Shutterstock
De acordo com o relatório da Allied, que é a revendedora Apple conveniada, a companhia observou um incremento nos pedidos de iPhone 13, logo após o lançamento do novo modelo em setembro, que foi bem superior ao verificado no ano anterior. Com isso, a empresa teve que reestruturar a sua área de produtos refurbished (“recertificados” segundo o relatório) só para absorver os iPhones 12 recebidos do programa iPhone Pra Sempre.
Todos esses handsets devolvidos são recondicionados e vendidos no mercado de usados, um setor que vem crescendo no Brasil e, em 2021, atingiu a marca de 2,7 milhões de peças usadas, conforme a IDC Brasil, número que pode chegar a 3,7 milhões neste ano e a 5 milhões em 2024.
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