Sou muito da ideia de que “o lugar faz a pessoa”.
Quando o Ghedin fez o MdU, e permitiu a gente aqui encher o saco nos comentários, o trabalho de podar as ações prejudiciais deram resultado. Só que como o Ghedin já falou outras vezes, aqui é pequeno, perante os milhões de usuários em grandes redes como Facebook e Twitter.
Não sei se falo besteira e agora posso cair em um erro de “apontar dedos”, mas temos que nos lembrar que Facebook e Twitter foram feitos por pessoas com algum poder econômico e social – fazer faculdade nos Estados Unidos ou Europa é ter algum poder econômico, ainda que mínimo, e as relações que se criam geram poder social, que permite ir alavancando, amplificando seus atos conforme seus desejos.
Não li livros, mas entendo por cima por quem já falou sobre que a criação de redes sociais previu provavelmente as ações “negativas” – ofensas, bagunças, provocações, preconceitos. E ações “negativas” geram engajamento. Só lembrar que programas “popularescos” tem quê disto – como Casos de Família, BBB e programas policiais desde Aqui Agora, Alborghetti e agora Brasil Urgente e similares.
Foca em mim: provocar = chamar atenção. Uma comunidade calma não tem tanto movimento quanto aparenta, e para um capitalismo que usa atenção como moeda, isso é prejuízo.
Vai de cada um como quer usar o seu valor de tempo e atenção onde quer direcionar. Ultimamente admito que uso o Twitter, isso porque aprendi com todos aqui e em outros lugares (inclusive no próprio Twitter) a filtrar e evitar “sujeira”. Mas bem, a sujeira agora está em todo lugar, o que resta é pensar como ir driblando ela, pois é uma sujeira que EU só conseguiria limpar se eu fosse o dono. Não sou. Assim como não consigo por exemplo limpar…
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