Quando Pokémon Legends: Arceus foi anunciado em fevereiro de 2021, nem o fã mais assíduo como eu imaginou que ele pudesse reinventar a hoje pré-histórica fórmula da série principal, praticamente intacta desde Pokémon Red & Blue. Arceus representa a primeira tentativa da Game Freak de introduzir mecânicas de ação às batalhas e expandir o escopo do mundo, de modo a permitir novas formas de evoluir e interagir com os Pokémon.
Aos olhos de quem não costuma acompanhar os games, Pokémon Legends: Arceus parece ser só uma evolução natural de Pokémon Sword & Shield, títulos que apresentaram ao mundo os monstrinhos da oitava geração. Mas é muito mais que isso. Trata-se de um ambicioso salto da desenvolvedora para consolidar um modelo de gameplay mais convidativo e dinâmico — prepare-se para ler dinâmico e seus sinônimos com frequência neste texto.
Sem criar muito suspense, já vou cravar que Pokémon Legends: Arceus figura tranquilamente entre os melhores spin-offs da série ao lado de Pokémon Conquest, Pokémon Colosseum — a meu ver injustiçado — e do esquecido Pokémon Ranger. Quer saber mais? Confira a nossa análise para entender como Legends: Arceus pode ter ditado um novo rumo à franquia.
Visitando o passado
Cá entre nós, a história de Pokémon nunca foi o forte dos games da série, mas Pokémon Legends: Arceus arrumou um bom pretexto para se desvincular completamente da batida premissa de se tornar um mestre Pokémon. Arceus te transporta à região natural de Hisui, a antiga Sinnoh de Diamond & Pearl, à época em que a relação entre humanos e Pokémon não era tão harmônica, de quando ainda não guardavam os “monstrinhos de bolso” literalmente no bolso.
A narrativa se desenrola quando o seu personagem, vindo de outra era, cai em Hisui a partir de uma…
Continue lendo em https://www.tecmundo.com.br/voxel/jogos/pokemon-legends-arceus/analise