De acordo com levantamento da GFK, as vendas na Black Friday desse ano deverão crescer 4%, alcançando um máximo de R$ 13,5 bilhões no setor de Bens Duráveis. Como comparativo, em 2018 a BF registrou crescimento de 9% e faturamento de R$ 13 bi. Tudo indica que esse será o menor crescimento desde 2016.
Independente da tímida elevação de vendas, a data continua sendo muito positiva para varejistas de bens duráveis (especialmente smartphone e TV). Segundo a consultoria, 76% dos consumidores pesquisados afirmam que já compraram em pelo menos duas edições da Black Friday — e asseguram que comprarão novamente nessa edição.
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Estratégias de vendas na Black Friday
Um dos “conselhos” apresentados aos varejistas será a otimização do sortimento e do posicionamento de preço, tanto no ambiente físico como online. Outra dica será concentrar promoções em produtos com maior valor agregado, uma vez que os dados apontam aumento de vendas em itens premiuns, mais novos e caros — em 2018, 46% do celulares de última geração entraram na promoção com descontos superiores a 15%, com vendas elevadas em 20%.
Black Friday “figital”
Se por um lado o crescimento nas vendas online foi discreto, o canal físico (pela primeira vez) cresce acima do digital. No estudo, esse aumento é impulsionado tanto pelos varejistas nacionais (+12%) como regionais (+8%). Uma das explicações seria o poder de negociação do consumidor entre os ambientes. Ou seja, com o celular em mãos ele tem o poder de comparar preços, produtos e aumentar o poder de barganha. A outra questão seria com base nos descontos promovidos pelas plataformas, como você observa na imagem…