A primeira coisa que veio à mente quando comecei a jogar Rollerdrome foi o filme Laranja Mecânica, não necessariamente porque o game tinha referências diretas, mas porque havia algo muito similar em seu tom. Os visuais, a temática futurista retrô, as músicas e o foco na violência praticada por diversão são apenas alguns dos pontos mais fáceis de destacar na similaridade entre os dois. É claro que tudo fez mais sentido quando descobri que os desenvolvedores de Rollerdrome (os mesmos por trás da franquia Olli Olli) realmente se influenciaram bastante em obras e na estética tradicional usada na década de 1970 quando estavam desenvolvendo o jogo.
O que poderia ser apenas um elemento normal do game acaba sendo bem mais emblemático e que torna a experiência em algo único. Os gráficos estilizados, o estilo no hora de eliminar inimigos e a música no ritmo das nossas manobras dão uma noção melhor do mundo em que nossa protagonista Kara Hassan vive. Um mundo em que participar do esporte perigosíssimo conhecido como Rollerdrome pode te levar a um nível incrível de fama e fortuna ou te deixar cheio de dívidas, sem glórias e morto.
Se o Tony Hawk tivesse um arma…
Desde o começo, a trama desse título disponível no PS4, PS5 e PC é contada de maneira simples e eficaz, seja através de transmissões de rádio, matérias em jornais deixados pelo cenário ou por objetos que podemos investigar. Prestar atenção nestes detalhes fica totalmente por conta do jogador, já que nada disso é necessário para completar o game ou entender o que você deve fazer. Só que ao mesmo tempo, é algo que enriquece bastante a aventura da nossa personagem Kara Hassan enquanto ela busca a vitória no campeonato Rollerdrome em seu primeiro ano de participação.
No caso, o game…
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