O CEO do Grupo Boticário, Artur Grynbaum, informou nesta terça-feira que a empresa não usará mais o termo “Black Friday” em suas campanhas. Segundo Grynbaum, a decisão ocorre pela falta de ausência de dados científicos que comprovem que a expressão não se relaciona à questão da escravatura.
“A dois meses da ‘Black Friday’ – um dos períodos mais relevantes do ano para o varejo e a data mais importante para o comércio eletrônico em todo o mundo, nos deparamos com um incômodo recorrente: há anos conversamos sobre a possível origem do termo “Black Friday”, sobre a ausência de dados científicos que comprovem que ele realmente não se relaciona à questão da escravatura. Então, respeitando os movimentos que sentem desconforto com o termo, decidimos parar de refletir e começar a agir – não teremos mais o termo Black Friday no Grupo Boticário. Precisamos de algo maior e essa transformação deve começar por nós. Esse movimento emergiu nas equipes do Grupo Boticário, a discussão ganhou força e esse é o resultado”, escreveu Grynbaum no LinkedIn.
O CEO destaca que há riscos de perdas para o negócio, mas defende que “melhor que esperar a perfeição, é construir juntos aquilo em que acreditamos”. O…
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