Após o grande volume de reclamações por conta de ofertas falsas na edição do ano passado, o idealizador da versão nacional da Black Friday e CEO da Busca Descontos, Pedro Eugênio, afirmou que a organização do evento está tomando medidas sérias para coibir fraudes em 2013. Entre as ações então filtros comparativos no site oficial, selos de autenticidade para as lojas físicas e digitais, parcerias com instituições de reclamação e até mesmo um código de ética.
Inspirada na já tradicional liquidação pós-Dia de Ação de Graças dos Estados Unidos, a versão brasileira teve sua primeira edição em 2010, quando movimentou R$ 21 milhões, e vem acontecendo anualmente desde então, com um crescimento considerável até o ano passado, quando causou o movimento de R$ 217 milhões. O Black Friday 2013 está marcado para o dia 29 de novembro.
No entanto, a edição 2012 da promoção também foi marcada por um número expressivo de queixas. O site especializado Reclame Aqui recebeu mais de 8 mil reclamações e também centenas de notificações do Procon contra lojas que supostamente praticaram maquiagem de preços, declarando valores habituais de produto como sendo promocionais. A má fama fez até com que o evento ganhasse o apelido Black Fraude (#blackfraude) nas redes sociais.
Tomando precauções
Para impedir que o problema aconteça novamente, Eugênio afirma que a organização do evento criou um filtro que permite a comparação da média histórica dos preços dos produtos em promoção nas lojas com os valores anunciados no dia da Black Friday, bloqueando automaticamente os casos em que houver discrepâncias. No entanto, cabe ressaltar que a triagem só vai funcionar por meio do site oficial da promoção (clique aqui).
A edição do evento deste ano deve contar com 120 lojas virtuais e uma quantidade ainda não contabilizada de lojas físicas. Os consumidores devem ter em mente, no entanto, que…