Holding que trouxe Black Friday ao Brasil investiu em comunicação para alavancar a imagem da data de promoções.
Nesta sexta-feira, 29, os brasileiros descobrirão se o Black Friday “pegou” mesmo no Brasil ou se teremos mais um Black Fraude, nome que se popularizou por aqui após a edição passada ter sido manchada por diversas empresas – minoria, aliás – que tentaram enganar o consumidor maquiando os preços.
Quem deve estar com um friozinho na barriga é a LeadMedia Publishing, holding de Pedro Eugênio que trouxe o Black Friday para o Brasil em 2010.
A empresa está investindo forte na comunicação com seus diversos públicos para evitar que o Black Friday morra no país por má reputação, mesmo sendo um sucesso comercialmente – em 2012, somou R$217 milhões em vendas e foi a data com o maior número de transações via e-commerce no Brasil.
Conheça abaixo algumas das iniciativas da LeadMedia para alavancar a imagem da Black Friday Brasil:
- Realização do Black Friday Summit, que apresentou às marcas participantes cases de sucessos e orientações do tipo “não engane o consumidor!” – pois é.. difícil comentar isso!
- Utilização do Shopbor, tecnologia para evitar que as empresas maquiem preços.
- Parceria com o Reclame Aqui para resolver e acompanhar as reclamações dos usuários
- Elaboração de um Código de Ética (pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico e a Busca Descontos), ferramenta exclusiva de proteção aos consumidores virtuais.
- Estruturação do site oficial com foco nas marcas participantes, agregando o peso e a reputação das grandes marcas ao evento.
- Sorteio de prêmios semanal para os inscritos no evento.
- Cupons de ofertas com validade maior do que 24 horas, para levar as pessoas do “on” para o “offline”.
A comunicação massiva de todas essas iniciativas via Blog, Twitter e Facebook já gerou impacto positivo: 79% dos e-consumidores pretendem aproveitar os descontos do Black Friday Brasil, segundo pesquisa da Busca Descontos, portal organizador do evento.
Fiasco ou sucesso, a “sexta-feira negra” brasileira já é case de como lidar com o famigerado “jeitinho brasileiro” de algumas empresas.