O Black Friday é um termo criado pelo varejo norte-americano para nomear uma ação de vendas anual, que acontece na última sexta-feira de novembro, depois do dia de Ação de Graças. No Brasil, ele existe desde 2010, quando o Busca Descontos promoveu o conceito pela primeira vez por aqui. Em sua primeira edição, estima-se que o faturamento entre as lojas participantes foi de R$ 21 milhões. Atraídos pela oportunidade, o segundo ano foi marcado pela adesão da Magazine Luiza, Netshoes, Americanas e Walmart, dando visibilidade para a ação. Já em 2012, o Black Friday Brasil atingiu o seu ápice com faturamento de R$ 217 milhões. Para 2013, estimativas apontam que o crescimento pode chegar a 60% comparando com o ano anterior.
Como dissemos, 2012 foi o grande ano do Black Friday Brasil. Foram batidos recordes de faturamento, produtos e lojas cadastradas. No entanto, a data também foi marcada pela prática de diversas lojas online de maquiarem ofertas – ou seja, elevar os preços alguns dias antes e, no dia da ação, baixá-los para os preços originais. Para 2013, o Busca Descontos fechou parceria com o ReclameAqui, com o Instituto Sieve e com o Câmara-E.net, que chegou a criar um código de ética para as lojas participantes do BF.
“Criamos um filtro para comparar a média histórica dos preços dos produtos em promoção nas lojas com os valores anunciados no dia do evento. Se houver discrepâncias, a oferta será barrada automaticamente”,
explica Pedro Eugênio, idealizador do Black Friday e CEO do Busca Descontos. No entanto, essa triagem só irá funcionar através do site oficial do evento.
Para os lojistas, a melhor dica é evitar problemas e realmente oferecer descontos verdadeiros, enquanto para os consumidores, uma boa tática é usar o aplicativo do Facebook “Sem Pegadinhas”, que dará R$ 50,00 em vale-presentes para quem denunciar maquiagens de preços no dia 29. Além do aplicativo, outra dica é usar o Buscapé para fazer o comparativo de preços dos produtos desejados, buscando sempre as melhores opções.
Protegendo-se bem, vamos às compras. Segundo matéria no site da EXAME, 20% das participantes do Black Friday são Pequenas e Médias Empresas (PMEs), então não se atire assim que entrar nos grandes portais de compras. Faça sua pesquisa com calma e preferencialmente fora dos horários de pico – da meia-noite até às 2:00 e no horário do almoço –, já que os sites podem ficar lentos e cair, o que foi uma das grandes reclamações de 2012. O iG e mais um milhão de sites na internet criou um post com 7 dicas para economizar e sair na frente no Black Friday.
Segundo o Busca Descontos, as promoções podem chegar a oferecer até 80% de desconto nos produtos, no entanto, segundo pesquisa feita pelo aplicativo Pinion (que entrevistou 2.131 usuários de smartphones), para 32% dos brasileiros os preços não são atrativos. Ainda assim os prognósticos são positivos e leva a crer que haverá aumento de quase 60% de faturamento, comparado com 2012, ou seja: R$ 340 milhões. Ainda segundo o aplicativo, os itens que mais serão buscados no Black Friday serão celulares e tablets, eletroportáteis e eletrodomésticos e artigos de informática. O pessoal da BigHouse já está de plantão, vá que role um desconto no Xbox já que esperar desconto do PS4 tá complicado!
Fonte: https://blog.bighouseweb.com.br/esperar-black-friday-2013/