Preparar a logística, estoque, atendimento e plataforma para aguentar as 24 horas do dia 25 de novembro. Mas o que fazer depois do Black Friday?
Na opinião de Pedro Eugênio, fundador do Black Friday no Brasil que se apresentou durante a Conferência Rio 2016, os lojistas precisam ter cuidado com as suas ações comerciais para não quebrarem logo em seguida – e, mais, conquistar usuários para o resto do ano.
“Mais do que vender, a gente [lojistas] tem a missão de mostrar que a maioria esmagadora é de gente séria. Não é à toa que mostramos esses números de crescimento”, afirmou Eugênio.
Para isso, ele deu seis dicas para os lojistas não se perderem:
1) Monte seu cookie pool antes. Faça um funil inverso: nos meses anteriores ao Black Friday, traga as pessoas para o seu e-commerce. Quem é a pessoa, o que comprou, o que gosta. Com essas informações coletadas, você começa a jogar as informações no CRM e, durante as 24 horas, tenta alcançar essas pessoas. “A não ser que você tenha milhões de reais para gastar”, brincou.
2) “Posso fazer Black Friday o mês inteiro? Mais ou menos… A data tem de ser emergencial. “Você tem 24 horas para comprar”. Pegue alguns itens, algumas categorias, mas delimite prazos. Na segunda-feira você terá 24 horas para comprar um produto, na terça-feira outra, e assim por diante.
3) Desconto precisa ser maior do que o cliente está acostumado. O que não façam: aumentar o preço para dar o desconto, até porque o Procon está atrás. Talvez seja importante ter uma empresa terceira para se resguardar de reclamações feitas ao Procon
4) Atenda aos egoístas, que querem produtos de maior valor agregado. A melhor forma, principalmente para tickets baixos, é kit: melhor margem de lucro e ticket médio maior.
5) Comunicação: identifique os produtos que irão participar. Coloque selinho no produto para mostrar que participa. E frete também, aumente o prazo de validade, mas não atrase. Políticas de troca e provacidade também precisa
6) Black Friday: não ofereça. Ele traz uma queda altíssima (muitos usuários compram e não pagam o boleto) e seu concorrente está “boletando” para zerar o estoque do adversário.